quinta-feira, março 02, 2006

dando os ares


pois é... me matei pra criar esse espaço e agora o abando às traças novamente. a falta de disciplina e o pouco caso com minhas escrituras, provavelmente, me levarão à falência. as aulas reiniciaram e decidi meter 5 cadeiras fodas. já tinha decidido, que não, que dessa vez seria diferente e que teria, enfim, um ano mais tranqüilo, com lacunas de agenda para as minhas 7 vidas em escorregadias 18 horas. mas não. endoudeci. endoudeci mesmo, porque definitivamente quero me livrar dessa faculdade fapolêndica. por mais que o curso seja belo e amplificador de horizontes literários, chega uma hora, que simplesmente, tolhe por completo toda e qualquer criatividade de um ser. claro, lendo apenas os grandes mestres, Euclides, Machado, Camões, Homero, não tem como achar o que tu escreve um grande bosta. tudo bem, tu até pode acertar no fraseado, conduzir sonoricamente um texto... , ter cadência e uma certa manha de sintaxe com a emoção, mas, jamais ser um deles. ser um bruxo. pra ser bruxo das palavras tem que ter nascido noutro século. longe desses sedutores recursos midiáticos que nos apartam, inadvertidamente, das palavras. vivemos a geração imagética. e cá pra nós, e sem chorumelas, é sedutor pra caralho ficar remando por aqui. a gente se perde. se perde do horário, parece que tudo pode ficar pra depois, e só mais um minutinho.. e vem cá, vem, ilusão, eu te quero. essa internet é um sci-fi paralisador de relógio, mesmo. a gente simplesmente se congela, ficamos como umas bestas de capinzal que nem piscamos... só pra ficar perdido, aqui, no estado pararelo que salva bastante do outro mais real. enfim, agora depois da aula, resolvi dar os ares da graça, só pra fazer valer a minha batalha blogueira.

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