quinta-feira, março 31, 2011

domingo, março 27, 2011

um mês


ninoca bolota completou um mês dia 24. nesse meio tempo, posso dizer que ainda não encarnei por completo o novo papel. o processo de adaptação à nova vida de 'mãe' dia-a-dia vai sendo aprimorado e apreendido. porém, não há saída - a sua oscilação é periclitante: há momentos em que um simples olhar dela já vale por todos os nove meses de mal-estar, cansaço, ranço, vômitos, espera sem-fim; já, em outros, não serei hipócrita em não admitir: eu finalmente entendo o sentido de existir tela nas janelas...

sexta-feira, março 25, 2011

carta de desculpa nem tão furada




Phárida Phoda Gold,


só pra tu saber que estou no rumino das idéias a te serem lançadas. e creia, estou ficando preocupada: a mente anda vazia. preciso voltar a estudar URGENTE. hoje sobrou um tempo, a marina dormiu feito pedra por quatro horas! quatro horas! isso é um milagre! então me emocionei, manipulei fotos e, logo em seguida, fui assaltada pela consciêcia necessitada de descarrego. então pensei: preciso escrever pra Fárida. ok. consenti ao ID que me dominasse a mente. sentei na cadeira, ensaiei algumas frases, dei vários backspaces (tão covardes eles!), mas guria... só via as linhas se autofagocitarem na tela desse notebook paleolítico e nada, mas nada de acertar o ponto da Helmanns de entrar no texto!

cara, tenho tanto pra dizer, mas não sai nada. 'r-r-r-r-e-a-l-m-e-n-t-e, - como diria o rei Roberto - acho que Deus é muito parcimonioso mesmo. ele me dá leite que verte, que molha a blusa, incha meus seios em fogo e febre, nutre minha filha com fartura, mela meu chão, minhas roupas ao ponto de parecer uma constante baldada. porém, exige. exige o troco na troca: minhas ideias. então resolvi perguntar bem assim: "- ei! o senhor aí em cima! está me ouvindo?! minhas idéias! onde estão, meu Deus? por favor, me diga?!"

ao que ele respondeu, de súbito: "minha filha, minha filha. paciência. agora o momento é outro. agora elas se esvaem juntamente com a benesse do teu ato - o aleitamento justo. e isso apenas pra não enlouquecer a tua cabeça por não poder usá-las. não esquece, segundo tu mesma: 'não se pode ter o melhor dos mundos, mariana. ' "

tudo bem, tudo bem, Senhor - aceito as cartadas do destino. porém insisto: eu não desisto.




AS PÉROLAS. DELA.




"Mariana !

Nunca vi alguém escrever que "não pode escrever" de forma tão sublime! De qualquer forma é bom saber que tens horrores de coisas para me dizer, isso significa que a chama ou a faísca continua dançando como uma odalisca a seduzir o seu sultão.

Eu, que acabei de entrar num "mundinho - estágio" da verdadeira competição humana em termos de " morde assopra profissional", to me virando e me surpreendendo comigo mesma, a cada vez que tenho de encarar as demenciazinhas de certos cérebros inoperantes nos estágios mais avançados da pobre consciência."



"Pô, Mariana! esta tal de S... pelo que eu entendi é uma personagem ou se faz de louca profissionalmente. por acaso tu já tentaste impor alguns limites básicos, assim, mais ou menos, quando você tem que ensinar o cachorro a não fazer pipi no chão da sua sala, pois, afinal de contas, ele tem sua própria casinha para fazer suas necessidades? "



"Hoje, saí da facul de moto, mas queria que fosse um cavalo, queria subir o morro do monte verde galopando, e lá em cima, bem na frente do por-do-sol, puxar as rédeas e fazer o cavalo levantar as patas dianteiras. Então, olharia para baixo em meia volta, deixando de lembrança um nítido sorriso de prazer; e assim, continuaria meu caminho solitário, mas não triste, na direção das flechas que apontam para o Norte! "



"Ah, janes, quando o cheiro de veneno começa a pairar no ar, tá na hora do leão balançar a juba ecomeçar a estalar a calda."

segunda-feira, março 21, 2011


os dias tem sido mais longos.
mais curtos também.
quando eu vejo eu já fiz tanto...
mas também não fiz nada!

sexta-feira, março 18, 2011

domingo, março 13, 2011

enfim, a chegada

(nossa, como foi difícil formatar esse post. mais de dez dias, para que através das homeopáticas debruçadas por falta de tempo, não deixar morrer o que vivi. enfim, aqui se faz o que se pode.)



no dia 23, lá pelas 2:30 da manhã, eu comecei a sentir as contrações. e, como uma ferrenha obstinada ao parto natural, sabedora de que a hora certa para ir ao hospital era somente quando as contrações ficassem regulares, - de cinco em cinco minutos, por mais de três horas - aí sim, aí era chegado o momento de pegar as malinhas e finalmente bater a porta de casa. entonces fui driblando os reveses durante o dia todo, fazendo as respirações, os movimentos aprendidos na yoga para gestantes, para amenizar a tortura "das ondas" dolorosas. anotava, de modo doentio, com o lápis na mão, toda e qualquer onda, curta ou longa, absurdamente cega, focada no sonhado parto natural. agora, imaginem vocês - fiquei mais de um dia escrevendo os horários e o tempo de cada uma das dores e delirando, sempre.


porém, antes de rumar ao hospital ainda havia um desejo, um último desejo de grávida: precisava comer aquela tijela de açaí, do Moinhos shopping (preço módico e quantidade vasta!). e lá me fui com a Marina batendo na porta e tudo. côsa de lôco esse concílio entre dor versus desejo, um embate incessante a endoidecer os sentidos.

e o interessante é que as pessoas notavam que eu estava parindo. olhavam-me preocupadas, às vezes, disfarçavam e, outras, nem tanto. o lance é que eu chamava atenção mesmo - uma tigra lôca, solta no shopping com a nenê quase pendurada pepeca abaixo. tudo, t-u-d-o por um açaí com granola e banana.



o paroxismo da dor foi às cinco da manhã, do dia vinte e quatro. Aí, eu já estava muito mais que lôca. estava completamente out of control. ninguém podia me perguntar nada, porque tudo - absolutamente t-u-d-o me irritava, me tirando do sério. ao lembrar desse momento, creio que a personagem do Exorcista e eu apenas nos dissociávamos pela falta de arranhões no meu rosto. doidaaaaaaaaaaa! doidaaaaaaa pura.

cheguei no hospital às 6:30. O Fábio foi um grande companheiro, colocou músicas lindas no trajeto para o hospital. e, como isso foi bom! aliviou, além de deixar uma trilha sonora como O legado da grande hora.

o enfermeiro muito atencioso me recebeu na porta do carro,- perguntou se eu necessitava de uma cadeira de rodas, porém, preferi ir caminhando, porque ficar sentada doía mais ainda. peguei o elevador, e credo! as pessoas circunstantes com os olhos pregados em cima de mim. coisa bem chata, essa. mulher parindo é atração! não adianta!
depois sucessivos exames de toque de enfermeiras estranhas, a minha médica chegou. livrou-me daquela vivência horrorosa - das outras mulheres afundando os dedos dentro de mim até a goela! sentia-me uma Coisa, e o desalento é que não havia escolha - tinha de me submeter aquela situação. havia outra saída?!

essa sinuca de bico de dedadas invasivas na marra foi uma das piores sensações da minha vida: o exame de toque da finaleira oficial da gravidez. doeu muuuuuuuuito. mas muuuuuuito mesmo. confesso, depois dessa dor nasceu um macho dentro de mim. agora só falta eu deixar crescer os bigodes, porque não falta mais nada; pois, conforme já relatei em outro texto: pra ser homem não precisa ter tico: afinal, meninos são meninas e meninas são meninos.


quando a médica rompeu a minha bolsa, de imediato, avisou: o parto natural até daria pra fazer, mas precisaríamos de, no mínimo, 18 horas para que eu obtivesse os dez dedos de dilatação. e, naquele momento, - pasmem! - apesar das mais de 24 horas de pródimos, estava apenas com 1 dedo! já estava muito piradona para suportar mais todas essas horas que ela previu, ainda mais sabendo que teria um árduo trabalho pela frente, afora que a água da bolsa já estava com mecônio. enfim: fui pra faca, não teve jeito. preferi, obviamente, não arriscar o bem-estar da nenê. todavia, frustração foi pouco. me senti um nada, um nada sem forças, muito embora concensiosa por uma grande causa, mas, acima de tudo, esvaziada da expectativa gerada, uma coisa menor, dependente dos bisturis e agulhas; impotente frente ao destino que não oferece escolha; e não mais aquela mulher poderosa, cheia de forças para enfrentar cobras e chacais que de praxe habitam em mim. então, naquele momento broxei por muitos e muitos dias. acho que broxei até hoje!


a cesareana é uma coisa meio sem graça mesmo. a peridural deveria ter outro nome: deveria ser pedreira. afinal, uma fincada na coluna sempre será uma fincada na coluna, e apenas um ínfimo errinho pode deixar lesões irreversíveis. não nego: arreguei. não nego: detestei. não nego: sempre vou odiar.

tantas luzes, aventais, lençóis azuis, luvas, tilintares rápidos de instrumentos cirúrgicos ao derredor, bipes eletrônicos do eletrocardiograma, e eu tentando assimilar, gravar todas as cenas em minha mente. prestava atenção nas pequenas falhas do teto, nos sons todos, na naturalidade das enfermeiras vendo aquela sangueira, na trama do tecido que tapava a minha visão da cena e então, de repente lembrei de que não havia aprendido a tecer no tear por pura preguiça. como eu havia ficado preguiçosa depois de terminar a faculdade! aliás, nesses últimos anos, o corpo, a mente estavam tão devagar. para emagrecer estava devagar, para fechar um trabalho era slowmotion e... no encadeamento de tantos pensamentos vãos sequer senti a marina vindo ao mundo. a Dr. Ana foi quem me avisou, às 08:53: "- óh, a marina tá nascendo!" então redargui: e por que ela não está chorando? (porque quando a água da bolsa já possui mecônio, eles primeiro aspiram as sujeiras do nenê e depois dão a palmada.) a Nina saiu voando nos braços dos tantos médicos e eu nem a vi engolesmada! quer vivência mais sem graça e burocrática?


well, excetuando as minhas frustrações tantas, o importante é que a Nina nasceu com saúde, com 3Kg 350gr, 49 centímetros e com o índice de APGAR 8 e depois 9. um índice ótimo para uma mãe que ficou mais de 24 horas com contrações.


quando o Fábio entrou na sala, com a Marina no colo - nossa! inegável! foi um dos momentos mais emocionantes da minha vida. chorei. chorei de tanta felicidade, chorei por tanta coisa. todo aquele esforço, todas aquelas noites mal dormidas, toda a abstinência de vinhos, cervejinha gelada, saídas, viagens, mijadeira descontrolada, enjoos, vômitos... e, ela, finalmente, ali, comigo. conosco. e nós conhecendo o seu rostinho. como imaginamos esse momento!
uma mãe grávida passa meses a fio, volta e meia, presa, na arapuca teimosa da imginação de 'como será que o nenê vai ser?'- imaginando, chulhando, delirando em meio a medos de coisas ruins, fazendo encaixes aleatórios de supostos rostos, formas!") e opa! aquelas bolitas dela eram azuladas! que legal! ela parecia meio japa, tão delicada e feminina mesmo nanica e com apenas alguns minutos de vida fora da barriga! bem que me avisaram: "Mari, depois que nascer e tu olhar o rostinho da tua filha, tu vai que vai compensar cada revés que tu passou..."



o primeiro pensamento
quando a peguei no colo o primeiro pensamento que passou na minha cabeça foi: "- será que ela é a minha filha, mesmo? e se por ventura trocaram ela?" indaguei o Fábio veementemente se havia ele absoluta certeza de que aquela nenê era mesmo a Nina e que não haviam colocado outra menina no lugar dela. ele, com o inexorável ar leonino - inabalavelmente convicto, - disse-me que desde o momento do nascimento ficou ao lado das enfermeiras e que ela havia sido a única menina a nascer naquela hora.

ufa. que alívio. mesmo assim, a pulga insisitia em permancer atrás da orelha. delírios. delírios reais.

(sim! isso é uma piração muito pontual na cabeça da mães, oras!)


na sala de recuperação colocaram-na junto a mim. ficamos nos estudando, nos conhecendo melhor uma a outra. uma vasta mistura de sensações invadiram meu ser prostrado: de incredulidade, de estranheza, de amor que nasce orgânico - das vísceras, sentindo os ventos da mudança soprando, escravizando o tempo... tudo isso entremeado de dor, de imobilidade corporal e hipersensibilidade pós-parto.

a anestesia já começava a perder o efeito... e eu sentindo frio, um frio de massa polar do Ártico, uma tremedeira espasmódica, dor nos tantos cortes das sete camadas de pele cortada; sede, muita sede, abandono, invalidez. ninguém ali. não conseguia mexer as pernas, levantar o pescoço, puxar a campanhia. tudo doía. viver doía! eu queria comer gelatina de abacaxi! tomar água! sair dali '- tem alguém aí, pelo amor de Deus!???!'

nesta sala permaneci das 9:15 às 16:15, sozinha, com algumas enfermeiras me auxiliando, apenas vez que outra. O Fábio raramente aparecia e então me sentia sobretudo só.
só. só. só.


a torcida do lado de fora era esfuziante. disso eu já fazia idéia antes mesmo de Marina vir ao mundo. seu nascimento desencadeou um festival de auês que me afetaram psicologicamente. precisava de paz. sobretudo de muita paz e descanso. e, ao contrário do meu desejo, recebi diversas visitas quando não estava nas mínimas condições suficientes para fazer salas e prosear depois da magnitude de tal cirurgia.

portanto, presta atenção: se um dia você não conseguiu visitar no hospital uma amiga parturiente e crê que isso foi uma falta grave, - tranquilize-se. a sua presença não fez a mínima falta. a sedação, o cansaço, a dor e o momento delicado demandam descanso, silêncio e acima de tudo PAZ. PAZ, SENHOOOOR!





pérola existencial
sim, esse é um momento de paz. um raro momento de "finalmente, sós."



DIVINE.
o café da manhã dava gosto. do quarto havia uma vista esplendorosa. tive que fotografar pra não esquecer esse presente. lá no fundo, o morro da Embratel, na Glória. nem parecia Porto Alegre.


momento-rótulo
não sou dada a carimbações futebolísticas a priori, mas... a Nina, por ora, ainda é colorada. depois ela decide se virará a casaca, como fez a mãe, aos nove anos de idade, quando trocou, sem dó, o azul pelo vermelho.



OLHA A BALDAAAAAA!



acampamento
essa guria adora um colinho. detesta um bercinho, um carrinho. talvez não goste mesmo é da solidão. ela quer morar em cima da gente. e isso é tão ruim - o acampamento abdominal escraviza os genitores. eles não conseguem executar mais as suas tarefas, agilizar o cotidiano, oras! ahhhh, esses pais velhos, inexperientes, não sabem nada. mas, contudo, tentam acertar caminhos... aos poucos.





vovô simão. vovô babão.



amamentação: é, tem que querer.
geralmente a cesareana faz com que o leite não desça de imediato, e, justamente foi o que ocorreu no meu caso. até que o colostro viesse... outro parto!

depois das contrações, o corte, depois do corte, a enxurrada de visitas, depois da enxurrada, as mandíbulas famintas de marina... e nesse momento pensava: eu tenho que conseguir, eu hei de conseguir... mas, me diz! por que mulher sofre tanto, hein?!

(coragem, mulher. coragem.)




visita, visita! visita do tio Israel.



um 'v' só.
na segunda manhã após o parto já estava começando a voltar a mim. ou melhor, estava indo. estava indo para uma outra vida, para um outro corpo, outro planeta. adeus, Mariana! adeus planeta Sem-Filhos. a partir deste momento, me dei conta - estava começando A Outra Vida. e, se, de repente alguém passasse me perguntando se eu estava pronta para a tal mudança, - sem negaças - responderia: "- não, a gente nunca está pronta pra nada." mas que não tem como voltar mais, ah, não tem. a viagem tem um 'v' só. as coisas simplesmente acontecem. o destino é pé na porta, mesmo; não tem embaixada, nem carteira diplomática.




as manhãs tardias
as flores da vovó cecília. estão vivíssimas até hoje aqui em casa. alegrando as manhãs que na verdade são tardes. (durmo praticamente a manhã inteira, pois, na madruga, a marina faz valer a vibe do ascendente em áries e a lua em escorpião.) aos poucos estou tentando estabelecer uma rotina. impor algumas regras a mim mesma. e quem disse que é fácil?



o pai que é mai. a mãe que é pãe.
o Fábio se revelou, aliás, está se revelando a cada dia um ótimo pai. ajuda pra caramba, revesa nas solicitações minhas e da nina, nos turnos, nas fraldas e incrível! sempre pronto pra dar o banho! quem te viu, quem e vê, Mr. Rosenfeld. well, quanto a mim, sem maiores presunções, apenas sinto o instinto como uma semente de feijão dentro de um algodão seco. então é só molhar que...
vem o broto.



primeiro momento família feliz.
a foto revela um pai maduro, porém, ainda sem prática, embalando no sufoco a filhota. a minha a carita, por sua vez, ainda bem inchada pros lados, dos soros e da própria gravidez. hoje, dia 13 de março, estou quase dez quilos mais magra. nariz e rosto mais afinados e abstêmia das costumeiras taras por melancia, pêra e mu-mus. sinceramente: saudade da sensação de êxtase proporcionadas pelas papilas gravídicas! :P

nunca comer foi tão bom. tão prazeroso. nunca. e isso VAI fazer falta.



MÃE, só de falar já dá uma coisa boa
sempre que olho pra essa foto, eu me emociono. desnecessário dizer o motivo, não?

mãe é AMIGA, é o suporte; não é visita. mãe é aquela Alguém que está ali, do teu lado PRA TE AJUDAR, te estender a mão e não encher o saco, como as centenas de mortais em série.


a vovó Tzipale toda boba. grande amiga, grande mãe, grande cérebro ímpar, parceira da minha vida, essa dona Cecília fodalhona.




visita! visita! visita! da tia Bela. beijos, abraços. abraços, beijos. beijos, abraços.
abraçosbeijosabraçosbeijosabraços.


lego - bom assim seria...
ufa! quase deixando o hospital. tudo parece um sonho, - essa nova vida, esses novos corpos, meu Deus! como vai ser?

e para que tudo ficasse redondamente perfeito só faltaria eu ficar magra novamente num piscar; enfim, desencaixar essas peles penduradas que sobraram. bah... bem que eu poderia ser uma peça lego, nessas horas... apenas desencaixar o que desagrada e pronto. basta de lástimas e desviadas do espelho.


visita! visita! visita! dos primos enlouquecidos por conhecer ninoca bolota.
" -ahhh, eu quero pegar! ah, eu também quero segurar!"


ah, essa pigméia minha... me desarma com sua naniquice.




o ascendente em áries - no galope sempre adiantado
dona de uma voz...
poderosa. os vizinhos adoram. principalmente as intervenções das 2:00 e das 4:30 da manhã. é que ela só quer dizer 'bom dia, antes do galo!'

momento zen. relax total. ok. ok. a mamãe o papai já sacaram a onda: já que o teu sangue é quente, guria, - as tuas águas de março tem de serem certinhas nos 36º graus. não repetiremos o erro dos 38º. ahh, e isso faz uma diferença...


é isso que eu temo
simbiose incontrolável. grude de piche a chiclé derretido - taí, a balda pura.


por ora, como diria, o bom Pernalonga: "that´s all folks". despeço-me numa espécie de The End forçado. afinal, essa história não tem fim. na verdade, ela recém começou...