quarta-feira, fevereiro 18, 2009

bocudo!

depois dos desabafos não sei se o que ele tem é tolice, infantilidade em demasia ou cegueira mesmo. esse meu amigo de infância ainda não aprendeu a diferença entre mentir e omitir...
coisas essas necessárias saber depois lá dos seus vinte e poucos anos, mas enfim, como um bom serafim cabeça-dura, acha o máximo querer ser um jesus amado, padim cícero do capinzal misericordioso, e em vez de ter benção e suspiro da amada, acaba por dançar o créu abaixo de rolo de macarrão. te liga, bico!



isso eu tenho que admitir, sabe. isso eu tenho que admitir: primeiro: a tua faculdade envernizou muito bem a tua mioleira fértil: tu sabe criar boas frases. publicitárias por excelência e em qualquer situação. segundo: o futebol te deu e ainda te dá um bom suporte não somente nessa carcacinha buena, mas no movimento verbal: o esquivo. sabes como ninguém sair pela tangente como um mestre dos mestres; mas o papo, Armandinho, agora é outro, não para enaltecer teu ego cheio de esquemas e é o seguinte: cara, tu falar pra tua namorada os troço, e depois não querer que a guria pire geral e infernize tua vida é querer que exista uma nota de meio dólar, né!?
tu fala tudo, tu fala até a que horas tu peida, e na real das reais mais reais de todas as realezas é que tu sempre foi um baita boca de jacaré e nunca aprendeu noção nenhuma de conveniência. e isso eu falo, honey baby, sentadinha na cadeira da máquina do tempo, em ala cativa na Geral da nossa infância. ô bocudo, tu tropeça é pela boca!

sexta-feira, fevereiro 06, 2009

protocolo do beijo

aquele dia quando eu passei por ti, tu me deu um beijo protocolar. sim, beijola protocolar que no final foi mais um protocalar.




beijo pra bater o ponto. o ponto de encontro que o tempo bifurcou em duas estradas... each one of us walking in two roads. you are in the one I didn´t take, but it´s close, very close to me. and perhaps, who knows, in the end of path I´ll find yours. and, why not, you´ll find mine...

quando tu passar por esses caminhos do coelho natalino, não esquece que tem pedágio,-tem que deixar um oi, uma estrela do shift número oito, um arroba, pode ser parênteses com segredos em morse dentro, acentos chapéuzinho de vovô, chapéuzinho de chuva pra fazer estampa, pode ser apenas isso, e eu já vou entender que não foi silêncio. que o resto de tudo não foi silêncio.