foi à lavoura abaixo de lua, com enxada sem fio e plantou muito pau em léguas de terra seca.
extenuada de tanto carpir não se deu por satisfeita
foi à acupuntura cravar falo em todos os poros.
cravou tanto que largou a agricultura.
virou um porta-pica.
13 comentários:
a poesia da dada.
dadaísta?
hahahahahahahaha
ficou ótimo.
ah tá...
confesso
eu queria ser um porta-pica
mazáh guria.... dando a cara pra bater. é pra ser boa tem que ter audácia, assumir as merdas se não vira martinha medeiros do chá da tarde das vovozinhas.
rsrsrsr, tu lembra mari: meu aniver de 18 anos...tu me deu de presente um porta lápis...lembras o que era o enfeite?...juliana
nossa! que memória! vai ver que uma parte dessa poesia nasceu naquele momento de tua maioridade, maçã.
pena que tu não gosta de mulher
doce mariana
tu tá cada vez mais ácida mulher.
tá tomando eno?
acho que eu sou a única que não gosta das coisas que escrevo...
Pois bem,depois de uma breve conversa na Fapa, cá estou fazendo uma breve visita para aprender um pouco mais com seus pensamentos!
só tu acha que tu escreve bem.
ai, ai... que sono que sinto em meio às fogueiras de Salem...
enfogueirado comentário, quase picante e provavelmente magoado evolando frustração em minha fábrica de sonhos.
bela língua com batatinha assando atrás do biombo do anonimato... e cá, pra nós, pusta facilidade verborrágica ser um não-eu, não é verdade?
o negócio é ter sensibilidade, é ser artista de verdade, mudar conceitos, inventar o inédito, estar nos lugares certos, ter bons contatos, confiar em si e, acima de tudo, não ter crises existenciais ou inveja maquiada.
o beletrismo às vezes pode vir, beibe, mas é com muita batalha, muita leitura, muita noite sem dormir, suando no pijaminha e armando o palito nas pálpebras caídas que se sustenta o estandarte da maestria do verbo.
e eu gosto de dormir bem, eu prezo os sonhos, não suo o pijama por que não sou passiva à sudorese cúmplice do OMO. O palito foi abolido em minha casa, eu sou chic, portanto, não tenho tipóia pra güentar tranco.
essa é mariana, uma humana nada garantida que não faz a mínima questão de ser boa ou maravilhosa, mas que, instintivamente escreve como respira.
eh isso ai mari...
pau na cabeça da negada...
essa eha mari que conheço..
amotesiempre
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