metáfora especial para seres que ainda têm muita estrada pela frente até encontrar uma rinha que aceite o seu galo de arrego.
passaram semanas, duplicados meses a esmerar-se em juntar gravetos para fogueira de São João. as unhas eram um mataborrão depositário de areia que já fazia esboços de carvão.o São João de algum dia que estava para chegar era uma noite muito aguardada e provocava catastróficas poluções noturnas em suas cuecas. o guri mexia frenético no bilau ao imaginar aquelas labaredas chamuscantes a contrastar no breu do telhado da casa abandonada. ansiava arrastar as orelhas feito índio na terra para ouvir mais e melhor os estalidos da fogueirinha dos sonhos, e então queimar-se todo naquele fogo doido e virar um incensário fumacento e defumado pela brasa de chão.
a noite veio, de uma hora para outra, simplesmente caiu em sua cabeça como um balde que despenca da mão ensaboada. de súbido, o quentão veio junto com o balde, bueno, a gaita no chão já estava, pois que estalou os benditos beiços, assobiou, chupou cana, comeu pipoca, palitou os dente, bailou num pé com o outro fez mais festa, mas bah... que baita bailanta de gosto!
a noite veio, de uma hora para outra, simplesmente caiu em sua cabeça como um balde que despenca da mão ensaboada. de súbido, o quentão veio junto com o balde, bueno, a gaita no chão já estava, pois que estalou os benditos beiços, assobiou, chupou cana, comeu pipoca, palitou os dente, bailou num pé com o outro fez mais festa, mas bah... que baita bailanta de gosto!
quando as chamas da fogueira atingiram o cume do céu, deu nishguit no guri doidilo! no auge da festa, decidiu mudança! queria chuva de verão. pegou a mangueira, esgarçou a torneira, e puts, alagou a casa inteira, lavou os gravetos e, meu deus! e a chama... que drama, virou passado. e o passado um novo plano - queria se molhar mais, muito mais do que ser poça de girino - queria se afogar folgado em um mar de água da Corsan.
doidilo e seu dedo no bilau... de sonho em sonho, chupou meio canavial.