domingo, setembro 09, 2007

qui vidin

Pois é, essa coisa de blog caralhog shmog da vida é uma espécie de momento Opus Dei do meu flagelo existencial, - quando dou a cara pra bater pelas minhas pseudo-verdades inventadas. Mas, enfim, gosto às ganha dessa cachaça. Me identifico cada vez mais longe dos humanos, (pelo menos nesses terríveis dias de trabalho de conclusão) estando aqui deste lado, na minha perfeita vida de tela plana de crediário escravo.


A coisa tá ficando mais ou menos como uma bola de neve, e assim como os códigos de barra do sisteminha precisavam fumar os seus crivos nos intervalos da devoradora roda-viva, eu preciso escrever alguma fumaça de delírio em algum canto.


Preciso escrever para respirar, tchê. Tô doente. Chego em casa me mijando, jogando tudo pelo caminho; mas como uma fêmea fiel e inarredável de seu domínio, seguro a onda da túrgida bexiga, e então me ponho a parir idéias no maldito blog, ou em iscrépis por aí à fora, antes mesmo de me aliviar de uréias.
Sim, idéias antes de uréias. É mais ou menos esse o lema.
Talvez tudo isso passe, talvez, não. Viver é isso, é achar uma cachacinha pra ficar feliz com a vida enquanto tudo explode lá fora.



( Hoje eu escrevi com letra maiúscula. Ui! Que vassalinha dos códigos! Chega a dar uma agônia).