
hoje, faz mais de uma semana que eu não dava a luz por aqui. ao contrário do que acreditava, nem sempre podemos ter o melhor dos mundos, que lá no fundo, a gente finge existir, driblando madrugadas ao dormir feito coruja para manter em dia o exercício da escrita que, se acaso parar, perde a liga.
notaram? a água do blog começa a ficar parada. tal qual um aquário esquecido de água velha e sem mais oxigênio.
o acelerar da vida real arranca-me do plano dos sonhos, essas bênçãos tão necessárias para aqui seguir com esse meu canto reservado à magica de dar vida ao que brota de mim.
enfim, que caiam gotas, muitas gotas aos borbotões bem gordos na água esquecida. e que os seus círculos trêmulos na superfície, por mais esparsos que possam surgir, sejam o sinal do bater do meu coração, aqui, palpitando a vida nesse mundo tão bom e distante daquele surreal lá fora que me salta às barbas.
o mundo das palavras precisa de ti, mariana.
e tu, mais ainda, delas.