quinta-feira, maio 17, 2007

dentes de aço para pão de pedra

em minha despretensão galopante para com o mundo... é isso por hoje. é isso o que há.
senso?
prefiro um incenso.
bem longe de mim.





desde pequena gosto de descarregos e têm dias que dizer verdades ácidas me alimenta deixando-me pulsantemente viva. e sempre haverá uma vítima e pouco me importa a sua inocência. é simplesmente uma escolha - tal qual os nazis em seus apontamentos de dedos deletérios. apontou tá escolhido. e então começa o despejo das pequenas loucuras acumuladas dentro dessa grande boca intoxicada.

...


vamos lá! vamos lá! muita atenção!respeitável público! a Companhia do Engenho Maquiavélico orgulhosamente apresenta:
O Bicho-Homem Circunstancial: sim, vale menos que um varal - grana, músculo, status quo, como bostedo de brilho em cabedal.
palavras gratuitas, verbos sorteados, tudo-tudo apenas só por ser nessa vida...
então com vocês e para vocês:
dentes de aço para pão de pedra!
e para esquecer as visões da bicharada infame... beba um alcoolzinho econômico, assista a uma imbecilidade coletiva, alguns rebuceteios na tela e, se ainda assim, não for suficiente para desopilar essa massa do faz que pensa, saia por aí, distribua meio-sorrisos vitrínicos achando que um abrir de dentes colgate talvez exista em você.
tchá-tchá-tchá-tchá!
será?
e viva a brancura dos dentes! ora pois! mas claro! é a alvura desse santo osso, o único Algo fiel embaixo da terra, quando já não tiveres mais nada além de caveira e queratina em volta do teu pós carbono.

dentes de aço para pão de pedra - engula tudinho se for capaz.