sábado, dezembro 09, 2006

religião da vaca louca ra-tá-tá

bah, não tá dando. não tá dando para seguir o blog nos moldes a que eu tanto aspirava. queria algo forte, metralhadora ra-tá-tá o tempo todo a fuzilar letras, a me lavar de poder e fazer da mari, A -riana, a idealizada matadora, das botinas milico, a atiradora HK di´elite, altas poses, óculos matrix, flagrante maxila cavalar a mascar goma derretida, se achando e estando e sendo a tal sob a napa negra, moldada em tíbias e fêmures ginasticados pro bem na foto, mandando beijos gratuitos com boca de cu enxertada, voluptuosa, em inabalável pose power and glory pelo caco de vidro que corre no sangue Hulk de segurar o dobermann espumoso pelas cordas vocais arrancadas... isso, bem isso, intestinações, quero isso - me chamem guria da ruindade, do pedantismo, a forçadora de barra, a filha da puta, a doente, a navalhuda, a aproveitadora, a atormentada, a metida à boa, uau, há, eu sei, eu sei bem o que muitos pensam, o universo manda sinais, e eu, infalível radar diplomático, óbvio, faço vista grossa, ouvido mouco e voz falha, massssss é claro, natural (coloca o l no palato para falar) que isso acontece, não sigo a linha do café com pão, café com pão, café com pó, café com pô - rra da conduta livro-ponto agradista, mas e então? não tem então, tem o aqui, tem o agora que rosaria ãos nada vãos: n-ã-o m-e i-m-p-o-r-t-o, a-t-é f-a-ç-o q-u-e-s-t-ã-o d-e f-a-z-e-r u-m b-o-m r-i-m-ã-o: tudo vem de lá, lá, - lá do coração boca à fora, furacão! i isso não é um gênero, é uma religião ra-tá-tá do cão.


seguinte, ra-tá-tá transmite a mensagem à ferro e fogo na vida de gado: ó, as pálpebras aqui, ó, colando, caindo, ó, mas olha, olha, olha a que ponto o pacto de ego doido é vanitas vanitae - fiz um acordo de amor e morte ao criar esse caralhoblog - fiz alguns pactos seríissimos, lavados em sal grosso de radicalismo islão. loser? anglicismos amo, mas essa palavra não entra no game, tá fora, porque a peteca aqui não vai ao chão nem morrrta, não, bah, tá louco, não tem largação de jogo, vou atualizar essa coisa até que o teclado afunde, mesmo se a luz não volte, os últimos naipes se rasguem ao pó, até que tudo estoure, esgote em hecatombe galática, às ganha, e mesmo o mundo explodindo lá fora e o blecaute sendo eterno, eu vou continuar à luz de vela e a mil com essa punheta. um gozo, dois gozos, quatro, vinte, 198 não é nada. eu quero mil, eu quero casas e casas de zeros furando a tela pelos lados, empilhando um sem-fim de buracos matemáticos pelo chão de horizonte, eu quero mais, eu quero rasgar a gengiva ao osso, mas engolir uma ótima bóia para a jibóia ficar jóia. e ainda assim, nenhum número nunca vai bastar, porque o Infinito é o Deus do carbono de quem lhes escreve
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put´s. caiu. caiu no conto da vigária - tô te enrolando desde que comecei a escrever o primeiro parágrafo apenas para dizer que não tenho uma puta idéia boiando dentro dessa cabeça cheia de vazio, e o nada entope, faz pressão, enlouquece, como uma bicheira a fermentar na mioleira do cão terminal que implora, bambo, pelo fim que não chega. cacete, não tem nada, n-a-d-a, n-a-d-a, n-a-d-a aqui, medo, me dá um medo, um tremor cego, eu zonza, tremor surdo, eu zonza, tremor mudo, eu zonza, sei lá, vai ver que é a carne que meu Rei Marido frita para mim e anda fazendo um mal em ondas. pronto, eu zonza, já tá vindo, a vaca louca, tá vindo, vindo, vou criar, eu zonza, criei, uma desculpa, um estilo novo, não vou pontuar, bah, mas isso é estileira? não, calma, lembra, lembra mariana - nada é mais uma grande novidade, tudo se copia e, espera, pô, um átimo apenas, é só até o motor pegar, eu zonza, calma, calma, c´alma, clama, mala, maca, lama, cama, pronto! pronto! vou me atirar, não! não é morrer, tô falando - vou me atirar aqui, na primeira grande coisa qualquer que deixe um über eco decibel dentro do crânio bichado. vou me atirar, o chão é meu amigo, ele só meche pros meus pés dançarem, o parquet faz caleidoscópio marrom e amarelo e minhas unhas estão cortadas, pronto, tô no passo. step by step sem descompasso. pronto! ponto. não zonza, a que ponto se chega. a que ponto se cega. sossega, ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh. não zonza.
alívio. fffveio. tá aqui. pari. não ri. pari. parry, cherry. pra ti.