"um dia a menos. um dia a menos." a sensação de vitória se dava no barulhinho curto do lápis a riscar. estava doente por voltar ao Brasil e simplesmente não aguentava mais nada que se apresentasse a minha existência por lá.
hoje, novamente. a mania aquela, de presidiária, só que agora os pauzinhos são mentais, e o pensamento é sempre fixo, (there is no romance at all) randômico no mantra de teleprompter - "preciso de paz, longe, bem loooonge de lá."
então, me pergunto, nessas horas de desespero: serão os hormônios os causadores desta síndrome, de não querer encarar a labuta?
e a resposta mais instantânea que consegui encontrar é que são eles apenas a ponta do ice-berg do meu asco. quando se é um peixe de água doce, não adianta forçar. lá, sou um peixe fora d´água, do mar morto daquele lugar.