na real, os meus escritos são verdadeiras bravatas, e levá-los à sério é dar corda pra doido mental bater cinza de bituca em meio ao vento que não vem.
...o tempo vai passando e não sei por que cargas d´água eu insisto em continuar a ser essa finjidora, dramática vaselina de arranque verbal maquiado; e isso, tenho que admitir,- tudo apenas para fazer gênero na vã pretensão de ter alguma reba de personalidade que o valha; mas no fundo, pouco importa-me o pão e circo.
ah, claro, e o ópio?
prefiro na narguila fumegante com rosas, em cima do meu carpete.
a verborragia do post abaixo, mesmo que não pareça, é uma despretenciosa brincadeira, tentando alfinetar mais o eu, do que o tu, Daiane, propriamente; e enfim, tentar alguma coisa diferente; fazer (acho eu) nascer um ser que não é, que simplesmente nunca existiu ou, ora, ainda por quase pouco, não conseguiu existir. mas agora! xiiii já existe! a poeira foi levantada [foi bom pra caralho, (me dá um cigarro)]; e depois que as palavras vão ao ar, bau-bau, já era beibe, nada volta a ser como antes no quartel de Abrantes.
eu, por exemplo, descobri uma pobre coitada residindo dentro de mim; tri emocionada ela,- inflamada empregadinha escorpionina, tipo aqueles cachorros pequenos que latem quando o grandão tá na guia do dono, saca. ó, tadinha, cerra o punho quando o assunto é macacada. mas uma macacada com orgulho de suas jaulas, bananas, retinta negada forte, suada, bacana e rebolante às ganha até o chão. ui! uma pusta brasilidade cor de cobre!
Ai, aquelas influências irreversíveis (chá de cogu sem volta) de Fernando Pessoa, Alberto de Campos e Caeiro, sabe. O cara não deixava uma reles vírgula de vestígio de ser ele o cunhador de derrames da alma, palpitações por pasto verde, lágrimas ao vento por pétala caída na bosta... enfim, transmutação total do ser.
Acho bárbaro esses travestismos desnecessários. e justamente essas unnecessary things é que me dão um prazer absolutamente Necessário pra continuar tocando o barco da vida e motivando-me, cada vez mais, para viver o mundinho, o mundinho aquele, longe da selva, mas perto, bem perto dos sonhos, essas bençãos tão leves... quiçá tão hard... e divertidas, porque mexem com a emoção, pois, ao mesmo tempo que catárticas, purificam ao gerar um redomoinhozinho ora angelical e que finda num inferno muito do bom e delirante, que consegue rachar a alma ao meio de tanta satisfação por uma coisinha tão grão, tão zinha, besteirinha inha.
é, o meu mundo é dos átomos mesmo. estão ali, pequeninas e contidas, todas as energias circulando, caladas em suas invisibilidades micro, mas lá lá, chegando lá-lá-lá, estão bem lindas, fitness com bunda de saúva em calça de vinil brilhosa, absolutamente avassaladoras em suas pulsões mortais...
...o tempo vai passando e não sei por que cargas d´água eu insisto em continuar a ser essa finjidora, dramática vaselina de arranque verbal maquiado; e isso, tenho que admitir,- tudo apenas para fazer gênero na vã pretensão de ter alguma reba de personalidade que o valha; mas no fundo, pouco importa-me o pão e circo.
ah, claro, e o ópio?
prefiro na narguila fumegante com rosas, em cima do meu carpete.
a verborragia do post abaixo, mesmo que não pareça, é uma despretenciosa brincadeira, tentando alfinetar mais o eu, do que o tu, Daiane, propriamente; e enfim, tentar alguma coisa diferente; fazer (acho eu) nascer um ser que não é, que simplesmente nunca existiu ou, ora, ainda por quase pouco, não conseguiu existir. mas agora! xiiii já existe! a poeira foi levantada [foi bom pra caralho, (me dá um cigarro)]; e depois que as palavras vão ao ar, bau-bau, já era beibe, nada volta a ser como antes no quartel de Abrantes.
eu, por exemplo, descobri uma pobre coitada residindo dentro de mim; tri emocionada ela,- inflamada empregadinha escorpionina, tipo aqueles cachorros pequenos que latem quando o grandão tá na guia do dono, saca. ó, tadinha, cerra o punho quando o assunto é macacada. mas uma macacada com orgulho de suas jaulas, bananas, retinta negada forte, suada, bacana e rebolante às ganha até o chão. ui! uma pusta brasilidade cor de cobre!
Ai, aquelas influências irreversíveis (chá de cogu sem volta) de Fernando Pessoa, Alberto de Campos e Caeiro, sabe. O cara não deixava uma reles vírgula de vestígio de ser ele o cunhador de derrames da alma, palpitações por pasto verde, lágrimas ao vento por pétala caída na bosta... enfim, transmutação total do ser.
Acho bárbaro esses travestismos desnecessários. e justamente essas unnecessary things é que me dão um prazer absolutamente Necessário pra continuar tocando o barco da vida e motivando-me, cada vez mais, para viver o mundinho, o mundinho aquele, longe da selva, mas perto, bem perto dos sonhos, essas bençãos tão leves... quiçá tão hard... e divertidas, porque mexem com a emoção, pois, ao mesmo tempo que catárticas, purificam ao gerar um redomoinhozinho ora angelical e que finda num inferno muito do bom e delirante, que consegue rachar a alma ao meio de tanta satisfação por uma coisinha tão grão, tão zinha, besteirinha inha.
é, o meu mundo é dos átomos mesmo. estão ali, pequeninas e contidas, todas as energias circulando, caladas em suas invisibilidades micro, mas lá lá, chegando lá-lá-lá, estão bem lindas, fitness com bunda de saúva em calça de vinil brilhosa, absolutamente avassaladoras em suas pulsões mortais...
shshshshshshshssssssssscorpion, baby.
shhhhhhhhhhhhssssss cala-te, mulher. falar demais é dizer o que de nada serve.