quarta-feira, julho 18, 2007

inoculado oco


momento julho. faxinas, lides manuais, menos intelecto, mais mudanças e escassa inspiração. gata Bizunga doentinha, eu ocupada com limpezas de orelha bichada e, claro, com o meu próprio vazio criativo que intempestivamente deflagrou-se, talvez, ante a própria necesidade de finalmente ocorrer.
não há condições, definitivamente não há. durante muitos dias rumino possibilidades, histórias, crônicas, acabrunhados sofismas, acasos, casos relatados ou poemas vagos para aqui bater o meu ponto funcionária pública blogspot; mas, desta vez, foi fatal. o vírus do grande oco inoculou-se nesse corpo inercial, que em vão, só em vão mesmo, tenta algo. entretanto, de "algo" só algodões embebidos de Otodem parecem daí sair.
o relógio ponto da trabalhadeira sem eira nem beira parou. precisa de relojoeiro. o relojoeiro está arrasado. a tragédia do A-320 que explodiu agora há pouco o abalou; necessário se faz esperar que ele se reestabeleça e, enfim, consiga raciocionar para encaixar peças para o tic-tac tictacear.


obrigada, xodós, xodouas, pelas visitas constantes que o meu infalível contator acusa por aqui.
deixo meu aceno preguiçoso com delongada piscada borrada de uma visionária querendo um algo mais, ainda, ainda desconhecido.