quinta-feira, março 14, 2013


começar um livro é sempre um passo na escuridão, uma questão de fé.


p.s.: eu reconheço essa foto pela luz, pela posição dos objetos, pela vivência é lógico. não consigo simplesmente senti-la como apenas mais uma fotografia, dentre as tantas que pertencem aos meus esconderijos secretos que entopem meu computador. 
só de olhar essa imagem, ainda, ainda me dá um aperto no peito, de lembrar da cabeceira da cama, de frente pra rua arborizada, repleta de ipês roxos e azaleias, da minha ex-casa, na miguel tostes. ter saído de lá me foi uma espécie de cesariana:  arranque desalmado do útero, mesmo sendo chegada a hora.