terça-feira, janeiro 31, 2012

primeira vez!






hoje, dia 31 de janeiro, a marina caminhou sozinha. deu três passos e seguiu firme o seu intento agarrando-se no armário. dispensável é narrar a emoção que é ver um filho começar bater as asinhas com seu próprio fôlego.
os olhos desabituados a chorar doem um pouco, mas não adianta, inundam de felicidade. mas por que chorar?
ah, isso não sei. sempre me questionei quando via a mãe dos outros chorando porque o filho havia feito isso ou aquilo...
vai ver que chorar pelas façanhas das crias é inevitável, é da vida, oras.

quinta-feira, janeiro 26, 2012

sexta-feira, janeiro 20, 2012

"tandem"

sem maiores explicações, para o amigo drácula.

quinta-feira, janeiro 12, 2012

a.m - d.m



eu sinto falta da noite; eu sinto falta dos bons drink; eu sinto falta de bater a porta de casa e não dizer simplesmente nada; eu sinto falta de apertar o botão do phoda-se, de sentir as bolinhas do álcool inebriarem a poesia que bóia em clarabóia; eu sinto falta de fumar charuto, palheiro, chá (menos coisa de maconheiro); eu sinto falta do meu corpo antigo; eu sinto falta de ler páginas e páginas dum livro sem ter hora pra fechá-lo. enfim, eu sinto falta de não sentir falta.

mas, de igual forma imagino - essa vida de que falo não voltaria a ter graça mesmo que de repente todas as coisas mencionadas acontecessem de novo. porque ter um filho é essa loucura de Deus todo poderoso e sempre sapiente em encomendar almas: designa Ele - através de uma segunda chance - teres uma segunda vida, nesta jornada, sem precisar desencarnar e depois chorar pra retornar.





sábado, janeiro 07, 2012

cristalzinho

o trabalho é dureza, mas vale cada fio branco.

quinta-feira, janeiro 05, 2012

sessão carência

o ser era tão pegajoso, que não bastava apenas se colar nos outros. fazia com que sua própria vida não houvesse sentido sem que ele estivesse ali, se colando em gosma transbordada, bem junto, quase entrando pelos poros, narinas e ânus do outro indivíduo. isso até que se fagocitasse por completo com a vida alheia. ah, e mesmo assim não estava satisfeito. precisava se colar nem que fosse com cola escolar, na casca dos carrapatos, para competir com eles no repasto sangüíneo e então mostrar quem era o tal.