quarta-feira, agosto 19, 2009

ao amigo assediado

ele prega moral, se diz fiel, mas não resiste a uma boa oferta. basta uma popozuda bem loca sacudir a traseira, que a caminhada balançante do trapezista, de repente, o faz despencar...
há anos esse é meu amigo, cuja inspiração me é sempre um sarcasmo transbordante... (até quando isso, ô cara dura?)




"ahãm, sei, sei bem como a coisa funciona, mas não me venhas com burseguins ao leito, amigo, porque no teu caso é sempre assim: a gata ronda, afia as unhas e não tem outra: o peixe morre pela boca.
não adianta, cara, te conscientiza, - eis a grande armadilha da monogamia: morte aos poucos para quem se resigna morrer. sexo é sexo. amor é amor. aquele, é no térreo, logo ali, é só abrir a porta e ir entrando. mas este, é no último andar, noutro departamento e ainda tem que fazer baldeação. foge à carne, porque divino. mas me diga, por que essa tua moral sobrevive? anyway... and so then fica dica: te converte ao islamismo, habib, e monta um harém."