visitantes noturnos, detetives dos ares, amigos queridos ora distantes, se vocês soubéssem... tenho tido tão pouco tempo, e por isso mesmo,- em virtude do espaçamento entre minhas publicações, vejo-me obrigada a confessar em segredo: fracos ventos de inspiração em algumas noites que alguma brisa há, ainda aparecem antes de eu pegar no sono...
e, nesses momentos, entre o torpor e a vigília, essa bendita dança louca de pestanas! me pergunto sonhando - será que um dia, toda aquela vontade de aqui estar a criar esse mundo bom, voltará... (sempre penso assim: "amanhã, eu prometo, vou voltar a sentir aquelas dores de criar, de criar alguma coisa com letras.")
e sei, nem sei se sabendo tanto assim, que um dia, minhas tardes, hoje, ocupadas pela necessidade da sobrevivência, serão floridas como foram e, como de certa forma, ainda o são mesmo que em micro-pólens aqui dentro! e, então, igual aqueles anos de dois mil e seis, dois mil e sete, quando eu sabia mais do que como nunca pintar o sete, sem um tostão furado no bolso, as flores brotarão em mim, enfim, tatuadas.
"olhe nos olhos do cavalo e verás a tristeza do mundo."
Guimarães Rosa
6 comentários:
Tarde, é nunca!
Cá te espero!
Bj. josué
Gostei, gostei dos textos. A gente se parece muito, a começar pela cidade natal, passando pelos beijos protocolares, até chegar na geral do grêmio. ;)
Obrigada pela visita e volte sempre, vou te adicionar no meu blogroll!
Sobre as bolinhas
assim sendo voltar ao passado, encontrar lá, caixinhas, nomes, personagens de historinhas de diários secretos
Sobre as bolinhas
assim sendo voltar ao passado, encontrar lá, caixinhas, nomes, personagens de historinhas de diários secretos
Arrasou! Tenho me sentido assim de vez em quando... tão sem tempo... ainda bem que pra sentir aí dentro não precisa de tempo. Amei teu blog! Segue com as letras, menina. Elas te pertencem! Beijos
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