quarta-feira, janeiro 25, 2006

TV DIGITAL


H� um clima de grande agita��o nos dias que antecedem a defini��o oficial do padr�o de TV digital a ser adotado no Brasil ? o que acontecer� at� o pr�ximo 10 de fevereiro. Na ter�a-feira (17/1), o CPqD apresenta a 11 ministros o resultado dos trabalhos dos 22 cons�rcios que foram formados para fornecer o embasamento tecnol�gico para as decis�es de governo. S�o trabalhos que devem ultrapassar 10 mil p�ginas de texto e que cont�m extraordin�rias contribui��es para a forma��o de um sistema que contemple desde a mobilidade at� a alta-defini��o, mas que n�o apontam conclus�es. Estas s�o deixadas a cargo do governo. S�o decis�es que passam ainda pelo exame dos ganhos sociais, das viabilidades face � legisla��o e, naturalmente, dos compromissos pol�ticos. E envolvem grandes investimentos. O CPqD (citado pela revista Exame de 13/1/2006) estima em 1,5 bilh�o de d�lares o custo para a troca dos sistemas de transmiss�o pelas emissoras de TV, e em 4 bilh�es de d�lares o custo da compra de novos aparelhos pelos consumidores brasileiros. Outras estimativas, que consideram os investimentos em produ��o, elevam para 10 bilh�es de d�lares em uma d�cada o pre�o da digitaliza��o. E isso � pouco, se comparado ao valor do impacto social que vem na esteira da implanta��o das novas plataformas.

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