continuando a nossa conversa que nunca iniciou, confesso que tenho sentido muitas saudades da infância e do tempo quando tudo era mais verdadeiro e não havia essa hipocrisia aos cântaros, vertendo a ladeira da existência. com licença, dalvinha, vou acender um charuto em meio ao incêndio que enegrece a tua imagem.
would like some drink? tem cachaça, tequila oro, martini, vinho cavalleri e cachaça de itapuca.
bah, pena que deixei a máquina do tempo na casa antiga. ah, máquina do tempo... só ela poderia voltar atrás e estabelecer a minha consideração genuína por ti. mas a escolha foi tua, trocaste uma parceria de data por uma suada pele de álcool. acontece. as escolhas são caminhos intempestivos, mesmo... e de repente! pum! caem de pára-quedas dois porteirões estaqueados e verdejantes, - duas trilhas de uma vez só piscando um alerta intermitente com a purpurina do Laffon. se apresentam como relógios-cucos, tic-tacs loucos e alegres, sempre pontuais abrindo portinholas convidativas a celebrar o tempo... pena que a gente sempre escolhe aquele cuja mola é mais fálica. pena essas escolhas fast food com molho branco. a gente confunde tudo. eu sou a pequena brincalhona da mola soldada, não tenho um molão, não bato um bolão, mas sou amiga acima de todas as coisas.
- mais um martini?
4 comentários:
amigos ...
cheia de metáforas pra dizer as tuas verdades
Amiga acima de todas as coias.........
TE ADORO!!!!!!!!!!
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