o tempo vai passando, cada vez mais e, proporcionalmente, a esse espaço inexorável que se elastece, vou inventando uma porto alegre. isso, inventando. tal qual o namorico quando recém inicia. de longe, não convivendo, apenas encontros, borboletas e enlevos, idealizando uma coisa que não é, que nunca foi. entretanto, pelo simples fato de estar longe, acredito que é sim, ou, que, pelo menos foi, inegavelmente, um caso de amor.
mas, quando é chegada a hora de subir ao altar e então partir pra convivência...
NÃO! não, peraí. não é bem assim. mas eu pensei... eu pensei, sabe? eu pensei que as coisas fossem ser como estavam na minha cabeça!
PORTO ALEGRE. porto alegre é esse caso de amor, desilusão, ódio e sempre saudade. porque só amamos o que nos contraria.