terça-feira, maio 15, 2012

mandriona



dia desses, a mãe conseguiu a façanha de enfiar a persiana para dentro da caixa de enrole, de forma que ficasse irremediavelmente entalada. puts! e quem disse que conseguíamos desenrolá-la para fora da abertura?! foi um arranca-rabos  aqui em casa o tal episódio de ter de fazer taba no quarto, pois durante algumas noites nada tímidas tivemos de usar cobertores sobrepostos na janela para o frio não fazer uso e nem perder a intimidade para os audaciosos pescoços dos transeuntes rumo a luz declarada do quarto. ah, como um marido faz falta numa hora dessas!

mas não há mal que sempre dure, e eis que quando Mr. Super aqui esteve, aproveitei o propício momento para registrar o que olhos dos leitores  acima veem. todavia, não pensem que foi moleza, pois os xingamentos mudos da foto não ganharam vida, pois oscilavam em uma luz tão baixa, que a lente os eclipsou. well, dentre os seus impropérios impulsivos havia a alegação de que eu não o ajudava e era uma doente, sim, uma doente!


"pôxa, mariana! eu aqui me ralando, engolindo pó e cupim e tu com essa doença de foto! foto! foto! guria que não tem limites, essa. foto! foto! foto! só mais uma foto! para com isso e me ajuda d´uma vez, pombas!"

verdade, o problema da minha "doença" é um grande entrave dos brabos mesmo! enxergar elementos interessantes de captura, justamente nas horas mais difíceis; em que não se pode apartar nem mesmo um segundo do que se segue na inércia é uma hecatombe para Clark Joseph Kent. porque... se não for now o mundo será atingido por um meteoro e.... CABUM! acabou a vida na Terra. afinal, ele é o super-homem e sabe prodigamente das coisas de proteção ao planeta que tão bem o acolheu e, por isso, inarredavelmente é seu servo fiel.

taí, ó! taí. olha a minha mandrionice!
que baste um átomo de incompreensão alheia para que a arte exista mais tapa-na-cara.






quarta-feira, maio 09, 2012

Ela, a elona




a mãe é linda até quando tá doente.